Hoje, é dia de Brasil no Russão 2018!
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Facebook - https://www.facebook.com/elclasicosports/
Instagram - @elclasicosportscomNo Twitter da jornalista da Jovem Pan Vera Magalhães, me chamou atenção o seguinte comentário:
“Quem fica aí de mimimi, rabugento com a Copa, não deve ter
criança por perto. Nem lembrar de como era feliz na infância. Copa é demais. E
tá faltando leveza na vida, gente.”
Lembro-me
realmente que éramos mais animados décadas atrás durante as Copas do Mundo. Não
sei se porquê eu era criança, mas via as ruas pintadas, os papéis picados pelas
janelas, a camisa verde e amarela transitando por todas e quaisquer esquinas
deste País; por outro lado, via menos pessoas reclamando pelos cantos, torcendo
contra nossa Seleção. Os pessimistas de ontem não eram os chatos de plantão de
hoje.
Se tivemos a Copa das Copas em
2014, depois a Rio 2016; ficamos apenas largado sem o legado do que haviam prometido.
Entretanto, isso não pode servir de modelo para que nos afastemos daquilo que
sempre nos uniu: o futebol, a crença de ser campeão mundial. Não havia cor, raça,
credo ou religião. Não havia coxinhas ou mortadelas, éramos palmeirenses e
corintianos, torcendo pelo Sócrates ou São Marcos. Éramos Brasil.
O futebol já não é mais o
mesmo; não mais nos identificamos com nossos jogadores, mas ali, durante 90
minutos, quiçá, por 07 partidas, eles representam nossa Nação. Podem não saber
a letra – e quem poderá dizer que sabe inteira – do Hino Nacional, mas estão lá
com a mão no peito.
Já não sabemos mais cantar o
Hino da Bandeira, porque ela também está esquecida. Precisamos resgatar o amor
pelos nossos símbolos e agora pela nossa Seleção.
Nossas crianças merecem uma
sala enfeitada; nossos filhos merecem comemorar os gols, seja de Neymar,
Paulinho ou Gabriel Jesus. Eles precisam ter a chance de torcer. Não podem ser
penalizados pela corrupção de nosso país, da classe política, da CBF ou do meio
empresarial.
Nossas crianças precisam
sonhar com o hexa, mas também precisam sofrer e chorar eventual desclassificação.
Elas precisam ter este direito de decorar a sala de casa e se encantar com o
brilho das cores nacionais.
Precisam chutar uma bola mesmo
que ela seja somente um trapo de meia. Precisam ter uma camisa verde e amarela, mesmo que ela exista apenas
na sua imaginação.
Elas precisam de educação sim,
mas precisam olhar para a Televisão com a leveza pueril que somente elas podem
ter, mesmo que seja o único gol brasileiro nos sete a um.
Eu sou Copa do Mundo. Devemos
ensinar o patriotismo nos assuntos mais importantes, mas também naquele que
envolve apenas chutar uma bola ao gol.
Queria sim ter brasileiros
ganhando o Prêmio Nobel, mas não quero passar este mês com meu país fora da Copa do Mundo.
Quero torcer contra a
Argentina, completar álbum de figurinhas, xingar o Neymar, ver os amigos do
Facebook na Rússia e errar tudo no bolão da firma. Quero o Pedro com o brilho
nos olhos ao ver sua casa enfeitada de verde e amarelo, esperando ansiosamente
pela pipoca que irá acompanha-lo em seu primeiro jogo de Copa do Mundo.
Somos Brasil e precisamos voltar
a ser um único Brasil. Hoje, tem Brasil. Tem Brasil na Copa do Mundo 2018. Pelo
menos, por hoje e pelos próximos jogos.
Um Brasil sem divisões. É o
que precisamos para o futuro deste País.
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