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Denver Broncos: o pífio desempenho pós Super Bowl 50 e a procura por um novo Head Coach.




Com a saída de Gary Kubiak, por motivos de saúde, o posto de Head Coach do Denver Broncos foi ocupado por Vance Joseph, que deixou a posição de Coordenador Defensivo para a qual fora contratado, em 2016, pelo então HC do Miami Dolphins, Adam Gase.  Antes disso, Joseph já havia passado pelo Cincinnati Bengals, Houston Texans e San Francisco 49’s.

No entanto, duas temporadas depois, a escolha de John Elway revelou-se, no mínimo, desastrosa, visto que, o time campeão do Super Bowl 50, passou as duas temporadas seguintes sem sequer chegar aos playoffs. Sua primeira temporada como Head Coah rendeu apenas 5 vitórias e, mesmo após a contratação de novos técnicos para compor a equipe e a vinda de novos jogadores, a temporada regular deste último ano teve apenas uma vitória a mais que a anterior.

Com a demissão de Vance Joseph o Denver Broncos se junta a 7 outras franquias na procura de um novo Head Coach. A primeira impressão é a de que, com tantas demissões há, tanto um bom número de vagas a ser ocupadas, quanto considerável lista de prováveis ocupantes, contudo, os nomes disponíveis trazem consigo agravantes que preocupam o torcedor. Dentre aqueles que perderam o cargo no decorrer ou no fim desta temporada regular, Vance Joseph, Hue Jackson, Todd Bowles, Mike McCarthy e Steve Wilks, este ultimo demitido após apenas um ano no cargo, merecerem menção especial em razão do péssimo desempenho.

A lista de nomes a se reunir com General Manager John Elway inclui Chuck Pagano, ex HC do Colts, Brian Flores, atual coordenador defensivo em New England, Zack Taylor, treinador de QB nos Rams e Vic Fangio, coordenador defensivo no Bears. Estou consciente de que não há nenhum gênio do futebol americano desempregado, sei bem o quão difícil seria tirar alguém de seu emprego para vir trabalhar em Denver e, por óbvio, que não somos os únicos à procura, ainda assim, esta lista me causa algum desconforto.

Os nomes supracitados têm mentalidade claramente defensiva, à exceção de Zack Taylor que, infelizmente, tem o agravante de ter poucos anos de experiência na liga e ocuparia o cargo de Head Coach pela primeira vez. Claramente John Elway, mais uma vez, está tentando escolher o caminho mais seguro possível, sem se dar conta de que tanto as apostas extremamente arriscadas quanto as jogadas aparentemente seguras tem iguais chances de dar errado. Atrevo-me a questionar, ainda, o fato de o nome de Chuck Pagano ter sido incluído nesta lista, visto que, seus resultados como HC em Indianápolis são, no mínimo, medíocres.

Peço permissão a vocês leitores para manifestar, de uma forma clara e objetiva, minhas impressões como torcedora, mediante o histórico pós Super Bowl 50, com ênfase na atual corrida por um Head Coach. Desde já afirmo que meu ponto de vista é APENAS opinativo, estando sujeito a críticas, e que certamente não me proponho a representar ninguém além de mim mesma ao expressar-me.

Temos um elenco com jogadores como Von Miller, MVP do SB 50, e Phillip Lindsay, quem saltou de não draftado para candidato forte a rookie do ano, além de Chris Harris, Bradley Chubb, Emmanuel Sanders, dentre outros excelentes nomes que, além de talentosos, entram em campo com um notável amor à camisa que vestem. Não somos o melhor elenco da liga, mas certamente podemos ser incrivelmente competitivos e possivelmente dar trabalho para a maioria dos outros times. Qualquer pessoa que se proponha a ocupar o cargo de HC em Denver deve ter ciência do roaster que terá à sua disposição e aproveitar cada jogador da melhor maneira possível.
Daqui para frente não há espaço para insegurança, nem para decisões que não reflitam a grandeza do Broncos. Como torcedora, estou farta da mediocridade disfarçada de uma segurança que, francamente, é utópica e enfadonha. Que fique claro! Não estou incentivando decisões irresponsáveis, e gosto de acreditar que nenhuma será tomada, mas não estou disposta a me contentar com “trocar seis por meia dúzia” e esperar pelo melhor. Seja quem for o escolhido, terá a responsabilidade de ocupar o cargo no qual já figuraram Red Miller e Mike Shanahan, e de treinar jogadores cujos nomes já entraram para a história, e tem sede de ainda mais conquistas. Resta-nos a angustiante espera de que haja, também, troca de coordenador defensivo e ofensivo e que as chamadas previsíveis, com as de Gary Kubiak ou medonhas, como as de Vance Joseph, sejam parte de um passado que jamais será revisitado.

Há muito que mudar, e cada decisão, por menor que pareça, terá repercussão enorme no futuro da franquia, o clima de tensão e impaciência, causado pelos resultados retromencionados terá de abrir espaço para a inquietação. E talvez aí esteja a fonte do maior de meus inconformismos, terei de me contentar em esperar pelo melhor possível, pois claramente não existe uma opção melhor.

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