Quando o Natal chegará para Raphael?

Raphael Pisciotta é mais um dos colecionadores que não sabe exatamente quantas jerseys da NBA tem na sua coleção:

“Não sei exatamente, mais de 60 eu acredito. O foco da minha coleção são as camisas usadas em jogo e as modelos de jogo, mas ultimamente a grande maioria da coleção são as usadas. Tenho um segundo foco que é as camisas do Thunder na era da Adidas.”

Não saber quantas camisas tem não diminui a importância da coleção deste torcedor da Ponte Preta na bola redonda, do Oklahoma City Thunder na bola laranja e do New York Mets no Baseball.

 

E por que camisas usadas ou modelos de jogo? Talvez pela dificuldade em obtê-las: “Quem coleciona camisas usadas em jogo da NBA, sabe o quão difícil que é para consegui-las. É diferente do futebol, por exemplo, que os jogadores trocam ou dão camisas aos torcedores. Na NBA, tem um mercado em torno das camisas, leilões, contratos com certas lojas, realmente é difícil de consegui-las e bem caras.”

Questionado sobre qual Jersey ainda falta em sua coleção, Raphael não hesitou: “A principal camisa que falta na minha coleção é uma do Thunder do jogo de Natal em 2012, há anos estou à procura.”

A gente torce para que o Papai Noel te traga o presente que ainda falta para sua coleção.

De qualquer modo, será que Raphael já pode ser considerado o maior colecionador de regatas da NBA usadas em jogo?

Conheça mais sobre a coleção do Raphael Pisciotta pelo Instagram: @nbacollectorbrazil

Veja outros destaques de nossa conversa com Raphael:

- Qual foi a primeira camisa de sua coleção?

“A primeira ,eu não lembro, se não me engano, foi uma roxa do Lakers que ganhei de presente da minha namorada. Mas a primeira camisa que me fez entrar nesse mundo da coleção foi uma do Bucks modelo Authentic (que seria parecida com a usada em jogo) do Glenn Robinson.”

- Qual é a sua preferida? E a mais valiosa? Alguma relíquia? A mais difícil?

“A minha preferida é, difícil dizer, mas gosto de uma da última temporada versão “Statement” do Brooklin Nets que foi usada num jogo conta os Knicks pelo Allen Crabbe.

Gosto de uma laranja do Thunder (que é um modelo extremamente raro de conseguir) usada pelo Norris Cole nos playoffs de 2017 contra o Rockets. As mais valiosas... acho que são uma do Wizards usada pelo John Wall, outra pelo Bradley Beal, uma usada nos playoffs desse ano do Bucks pelo Thon Maker no jogo contra o Celtics, se não me engano. Tenho também uma do Corey Brewer desse playoff na vitória do Thunder contra o Jazz e uma do Thunder usada no jogo de Natal em 2015 na derrota para o Bulls.

Tenho uma relíquia que foi vestida pelo Maggete na noite draft quando ele foi draftado pelo Supersonics, a camisa é da Champion, patrocinadora na maior parte dos anos 90 da NBA. Porém ele foi trocado pelo Supersonics minutos depois.

A mais dificil com certeza foi a preta da temporada de 2016-17 do Milwaukee Bucks. Essa é uma camisa que vale muito para os colecionadores, muito dificil de conseguir, e acabei conseguindo uma usada pelo Jarryd Bayless através de um contato que trabalha para o Bucks.”

- Qual a maior loucura que você fez para conseguir alguma camisa?

“Foram várias, você acaba conhecendo pessoas do meio que são bem próximas de alguns jogadores para conseguir algo especial.”

- Defina em uma frase o que é ser colecionador.

“Ser colecionador é sempre estar atento às oportunidades, sempre estar procurando, tentar sempre estar um passo a frente de outros colecionadores, às vezes, a dificuldade para conseguir algo que realmente é importante para sua coleção é melhor que a própria peça. Também é amizade, possuo dois grandes amigos colecionadores de camisas da NBA no Rio de Janeiro, estamos sempre se incentivando, compartilhando informações e se ajudando, cada qual no seu foco.”

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