É 'Andresito', não deu...
O futebol tem muitos significados, e um deles tem um nome: Andrés Iniesta. Jogador exemplo em todos os sentidos; dentro e fora de campo. Muito do que se esperava da Espanha passava por Andrés, o autor do gol que deu o único título mundial da história de sua seleção. Mas, os russos, donos da casa, mostraram que a força de vontade pode superar a qualidade técnica.
A Espanha tentou, tentou muito, foram 24 finalizações contra apenas 7 dos russos, uma diferença que não reflete o placar, pois o futebol é efetividade, não quantidade. As atuações individuais de Piqué, que mais uma vez cometeu um pênalti infantil, e de Marco Asensio, que nem de longe pareceu aquele jogador que brilha e encanta no Real Madrid, mostraram o quão abaixo 'la roja' se apresentou para a Copa do Mundo. No final, o gol contra de Sergey Ignashevish, aliado o gol de pênalti de Artem Dzyuba, condenaram a sorte a classificação do time de Don Andrés, aquele para mim, é o maior jogador da história do futebol espanhol.
Nos pênaltis, Iniesta abriu a série com a frieza e categoria que marcou a sua carreira. Enquanto Koke e Iago Aspas não conseguiram manter o padrão de Andrés, Sérgio Ramos e Piqué. Fim de jogo, e a Russia estará nas quartas de final da Copa do Mundo, pra alegria de seu povo.
A nota triste é a despedida de um jogador que fez com que muitos apaixonados por futebol enxergassem de maneira diferente esse esporte. Iniesta é um exemplo, talvez o único jogador capaz de unir em um mesmo coro barcelonistas e madridistas. Obrigado, mestre, obrigado por tudo! Jamais esqueceremos de você. A Copa segue, mas sem a sua magia e elegância.
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