Jorge 'Guardiola'? Inspirado no homem que fez de Messi o jogador que é, Sampaoli prepara a Argentina para pegar a França
Após uma primeira fase cheia de dificuldades e polêmicas para os hermanos, o técnico Jorge Sampaoli prepara alterações interessantes para o jogo contra a França, neste sábado, às 11h da manhã (Brasília).
No estreia, contra a Islândia, a Argentina entrou no 4-3-2-1, com Messi jogando por trás do centro-avante, o que deixou o camisa '10' um tanto quanto preso entre a forte marcação dos islandeses. Contra a Croácia a bagunça foi total, com um esquema contendo três zagueiros, Messi atuou quase como em ponta esquerda, no entando, sem ninguém na aproximação ao astro do Barcelona. Sampaoli insistiu em Meza, que definitivamente, não vem tendo um desempenho digno de tantas oportunidades. Resultado? Um passeio croata que atropelara uma Argentina perdida.
A partida que rendeu a classificação para as oitavas de final, contra a Nigéria, também passou longe de ser sensacional. O 4-4-2 - que segundo contam as más línguas foi montado pelos próprios jogadores - parecia ter resolvido todos os problemas após um primeiro tempo bastante promissor dos argentinos. Entretanto, a segunda etapa chegou e, após sofrer o gol de empate, a bagunça voltou com tudo em um time que parece não ter alma.
Pra essa partida, onde perder significa voltar pra casa, Sampaoli pode estar preparando um estilo de jogo que beneficia - e muito - o seu maior craque; Lionel Messi.
Em 2008, quando Messi era treinado por Pep Guardiola no Barcelona, o treinador descobriu uma posição que o transformaria em um extraterrestre em apenas uma temporada; o famoso 'falso 9'. Nesse caso, Messi é escalado na posição onde normalmente atua um homem de referência. Porém, a movimentação do falso 9 acaba confundindo a linha de marcação, pois a área de atuação mais constante se faz no espaço entre os zagueiros e os volantes, um vácuo normalmente pouco explorado. No Barça, esse sistema funcionou com tal perfeição, que é lembrado como lenda entre os adversários e atuantes daquele Barcelona que encantou o mundo.
O perigo de montar um esquema de tamanha complexidade, é o entorno da peça principal, que precisará funcionar de modo a dar opções ao mesmo. De nada adiantará Messi ter a liberdade, se a bola não chegar ao ataque com qualidade. Segundo o Diário Olé, a formação que aparece na arte abaixo é a que provavelmente será utilizada pelo treinador 'albiceleste'.
Note que o meio de campo é formado por Enzo Perez, Mascherano e Banega; um trio que que não tem como característica a velocidade. Mascherano, que por sinal foi um dos piores em campo contra a Nigéria, principalmente pelos erros de passe.
Agora perceba no segundo campo com as marcações. Em verde, a área de atuação do falso 9 (Messi). Em vermelho, a parte do campo onde a bola terá que ser atravessada com qualidade e velocidade para que o sistema funcione de maneira apurada. Se Mascherano manter o nível de atuação dos três primeiros jogos, a saída de bola será um problema seríssimo, comprometendo todo o esquema.
Se a opção for as saídas em velocidade, a Argentina também terá dificuldade. Banega e Perez são jogadores de boa qualidade técnica, mas, as arrancadas não fazem parte desses bons pré-requisitos.
Uma seleção que conta com Paulo Dybala e Agüero no banco de reservas, talvez pudesse montar um time menos discutível. Mas existe um fator que é indiscutível: se o sistema implantado por Sampaoli durante o mundial e sem um tempo de treinos devido der certo, talvez tudo o que a seleção vem sofrendo em termos de críticas e falta de confiança, se transformaria em euforia e sucesso em meio a uma classificação improvável.
Por outro lado, uma derrota poderia decretar o fim de Lionel Messi com a camisa da Argentina, pois todos entenderiam "que essa mudança radical ocorrera apenas para beneficiar um jogador", "o mesmo que só joga pelo clube, enquanto pela seleção é um jogador nada além do comum". São decisões que consagram, ao mesmo tempo em oferecem um alto risco de fracasso.
A partida que rendeu a classificação para as oitavas de final, contra a Nigéria, também passou longe de ser sensacional. O 4-4-2 - que segundo contam as más línguas foi montado pelos próprios jogadores - parecia ter resolvido todos os problemas após um primeiro tempo bastante promissor dos argentinos. Entretanto, a segunda etapa chegou e, após sofrer o gol de empate, a bagunça voltou com tudo em um time que parece não ter alma.
Pra essa partida, onde perder significa voltar pra casa, Sampaoli pode estar preparando um estilo de jogo que beneficia - e muito - o seu maior craque; Lionel Messi.
Em 2008, quando Messi era treinado por Pep Guardiola no Barcelona, o treinador descobriu uma posição que o transformaria em um extraterrestre em apenas uma temporada; o famoso 'falso 9'. Nesse caso, Messi é escalado na posição onde normalmente atua um homem de referência. Porém, a movimentação do falso 9 acaba confundindo a linha de marcação, pois a área de atuação mais constante se faz no espaço entre os zagueiros e os volantes, um vácuo normalmente pouco explorado. No Barça, esse sistema funcionou com tal perfeição, que é lembrado como lenda entre os adversários e atuantes daquele Barcelona que encantou o mundo.
O perigo de montar um esquema de tamanha complexidade, é o entorno da peça principal, que precisará funcionar de modo a dar opções ao mesmo. De nada adiantará Messi ter a liberdade, se a bola não chegar ao ataque com qualidade. Segundo o Diário Olé, a formação que aparece na arte abaixo é a que provavelmente será utilizada pelo treinador 'albiceleste'.
Note que o meio de campo é formado por Enzo Perez, Mascherano e Banega; um trio que que não tem como característica a velocidade. Mascherano, que por sinal foi um dos piores em campo contra a Nigéria, principalmente pelos erros de passe.
Agora perceba no segundo campo com as marcações. Em verde, a área de atuação do falso 9 (Messi). Em vermelho, a parte do campo onde a bola terá que ser atravessada com qualidade e velocidade para que o sistema funcione de maneira apurada. Se Mascherano manter o nível de atuação dos três primeiros jogos, a saída de bola será um problema seríssimo, comprometendo todo o esquema.
Se a opção for as saídas em velocidade, a Argentina também terá dificuldade. Banega e Perez são jogadores de boa qualidade técnica, mas, as arrancadas não fazem parte desses bons pré-requisitos.
Uma seleção que conta com Paulo Dybala e Agüero no banco de reservas, talvez pudesse montar um time menos discutível. Mas existe um fator que é indiscutível: se o sistema implantado por Sampaoli durante o mundial e sem um tempo de treinos devido der certo, talvez tudo o que a seleção vem sofrendo em termos de críticas e falta de confiança, se transformaria em euforia e sucesso em meio a uma classificação improvável.
Por outro lado, uma derrota poderia decretar o fim de Lionel Messi com a camisa da Argentina, pois todos entenderiam "que essa mudança radical ocorrera apenas para beneficiar um jogador", "o mesmo que só joga pelo clube, enquanto pela seleção é um jogador nada além do comum". São decisões que consagram, ao mesmo tempo em oferecem um alto risco de fracasso.
Nenhum comentário