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Dom Pedro II do futebol brasileiro



Os campeonatos nacionais de pontos corridos, são festejados em todo o mundo, por serem mais lógicos e justos. Menos no Brasil. O Grêmio e outras equipes escalaram em vários jogos, times reservas, prejudicando a colocação na tabela. Depois tentam correr atrás do prejuízo.
Neste ano, o Cruzeiro foi o único time que, pela qualidade do elenco, deveria, neste momento, disputar uma vaga na Libertadores, em vez de lutar contra o rebaixamento. Com os outros times, deu mais ou menos à lógica.
Fora o Flamengo, vejo pouca diferença individual entre as equipes que estão entre as oito primeiras, como: Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos, Grêmio, Inter e Athletico, o que se reflete nas posições da tabela. Apenas o Santos está um pouco acima do previsto, graças ao trabalho de Sampaoli.
O São Paulo gastou uma fortuna com várias contratações, mas só trouxe um jogador especial, Daniel Alves, que, por ser veterano e ser um jogador coletivo, não mudou a performance da equipe. O fã clube de Fernando Diniz, que tenta transformar um técnico apenas promissor, em gênio do futebol, está em silêncio depois de vários tropeços do “Guardiola do Paraguai”.
O Palmeiras gastou fortunas, mas tem uma equipe, individualmente, muito inferior à do Flamengo. Fora Weverton, Dudu e o aloprado do Felipe Melo, quando joga e não dá pontapé, os outros são bons, porém, comuns, no nível dos titulares de outras equipes.
O Flamengo está em outro patamar, dando aula de jogo coletivo, facilitado pela qualidade individual, pena que a maioria dos treinadores não querem aprender. Acham que sabe tudo. A soberba é companheira da ignorância. Claro que existe uma supervalorização pela imprensa, no entanto, o trabalho de Jorge Jesus, inegavelmente, é espetacular. Um maluco beleza, um Albert Einstein do futebol.

Sampaoli e Jorge Jesus, além de serem ótimos treinadores, dão boas entrevistas, com detalhes técnicos, táticos e humanos. São também críticos à organização do futebol brasileiro. Coincidentemente, os dois são estrangeiros.
Em terra Papagalli, o futebol nacional evoluiu, de novo, graças a um Português, que desta vez, não veio roubar nossas riquezas naturais, mas trazer o bem mais precioso. Conhecimento.


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