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Campeonatos estaduais, são fábricas de ilusões!




A ilusão é vizinha da mentira, é o veneno que faz expectativas crescerem e morrerem um pouco antes de florir. Aparentemente, a ilusão doí menos que a verdade, mas o “aparentemente” também é ilusão. Campeonatos estaduais, de modo geral, são ilusórios.

Além da ilusão, o acaso também é importante na vida e no futebol. Uma bola perdida, um erro do árbitro, uma dor de cotovelo, uma bola que bate na trave e entra no gol e tantos outros detalhes inesperados mudam a história de um jogo, de um campeonato e de uma carreira. Ao contrário que muitos comentaristas pensam, nem sempre há uma explicação para tudo.
Se Messi, por ser pequeno, tivesse sido reprovado na seleção de garotos do Barcelona, por algum ignorante – existem muitos em todo o mundo e em todas as áreas –, não veríamos, todas as semanas, um magistral repertório de dribles, passes e gols.
As pessoas passam, a vida continua, mas parece que os estaduais nunca acabam. Se eu fosse um comentarista apenas realista, rígido, sem rodeios, diria que os estaduais não servem para nada. Mas, como sou esperançoso e gosto de divagar e me iludir, vejo coisas boas, talvez até, melhores que nos estaduais do ano passado.
Palmeiras e Flamengo, que já tinham os melhores elencos, se reforçaram neste ano. Grêmio e Cruzeiro estão, no mínimo, no mesmo nível de 2018.
O Corinthians também evoluiu com algumas contratações. Há uma chance de os outros grandes times brasileiros crescerem durante o ano. Fluminense, com Fernando Diniz, e Santos, com Sampaoli, por terem maneiras diferentes de jogar, podem provocar, mesmo com elencos inferiores, grandes ruídos em outros treinadores.
O futebol brasileiro só vai começar para valer quando acabarem os estaduais e iniciarem as oitavas de final da Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a fase de mata-mata da Libertadores. 
Aí sim, vamos conhecer quem é quem. Por enquanto, é apenas diversão, uma fábrica de ilusões. 

Créditos da imagem: Celso Pupo/Fotoarena


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