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O ("de") Menor




Do alto dos seus três anos e meio, Pedro já ganhou o apelido de #PedrinhoFenomeno, #Mitinho, mas o pai sempre lhe tratou como #PedrinhoMVP. Sua primeira camisa foi a do Corinthians – e não poderia ser diferente! – com o número 15, quando ainda estava na barriga da mãe, logo entregue no dia do seu nascimento, três de março de dois mil e quinze (15). Ainda antes de nascer ganhou uma do Orlando Magic entregue pelo amigo mascote Stuff no Amway Center.

Com o tempo, foi ganhando novas camisas do pai, uma camisa do Curry e do Durant, até do Lebron James já tem. Quando menor, conseguia fazer um #TalPaiTalFilho com as jerseys da NFL. No futebol, já preocupado com as causas sociais, usou as camisas do Atlético Nacional e da Chapecoense, após o trágico acidente aéreo no final de 2016. “Seu armário já deve ter camisas de times até os 08 anos”, protesta a mãe, quando vê a gaveta de roupas de esportes toda bagunçada pela dupla do seu coração.

E não é só isso, Pedrinho adora sua coleção de jogadores da NBA, NHL, NFL, especialmente, a turma do Space Jam, coleção Funko Pop, mas quem mexe com seu coração são as miniaturas da Turma do Mickey, da Disney, Frozen, Kinder Ovo e dos Incríveis com destaque para o Zezé.

“Tudo isso em prol de incentivá-lo na prática dos esportes”, diria o pai, pensando em tudo que o Esporte pode proporcionar na formação de uma criança, mas também lembrando da letra da música do Skank: “(...) quem não sonhou em ser um jogador de futebol (...).”

 Ultimamente, Pedrinho tem dito para a mãe que quer ser jogador de basquete, mas descobriu o futebol de botão, quando esteve no 2º Encontro Nacional dos Colecionadores de Futebol, para desespero dela, que já tem uma cabana da Patrulha Canina na sala de seu apartamento e vê o filho gritar “Vai Corinthians” pela janela, quando algum destes Romeros ou Jadsons da vida faz gol pelo Timão.  
  
Num destes finais de semana frios de São Paulo, Pedrinho e seu pai fizeram a contagem das camisas da coleção do #PedrinhoColecionador, mas esqueceram onde colocaram o papel com as anotações: “Papai não anda bem da cabeça desde que eu nasci”, diria um Pedrinho ressabiado.

Os dois sabem ao menos quais seriam as mais especiais: a primeira, por ser a primeira, a do Barcelona, por ter vindo diretamente do Camp Nou e as autografadas pelos jogadores do Corinthians e atletas olímpicos e paraolímpicos. A nova do Corinthians criada em homenagem ao Senna também faz parte desta lista.





  
Enquanto isso, entre uma taça de vinho e um tempero para o almoço de domingo, a mãe se perguntava – balançando a cabeça negativamente - quem seria o mais doido dos três e se seu filho, Pedrinho, seria o menor colecionador do Mundo?

“Guiness Book, presta atenção!!”, clamaria El Clasico Sports.

Nota de Borny Cristiano So
Foram mais de 30 conversas muito agradáveis com colecionadores espalhados pelas esquinas deste País. Alguns famosos, outros (des)conhecidos, mas todos com a mesma paixão pelos Esportes.

Com esta crônica hipotética, finalizo com muito orgulho a primeira temporada da série “Colecionadores”. Foi difícil manter a disciplina para que toda segunda e sexta tivéssemos uma entrevista no ar, mas tudo valeu a pena. Confirmei que somos todos doidos pela mesma loucura, uma loucura que tem início, meio e jamais terá fim.

Torço para que as histórias contadas sirvam de inspiração para novos colecionadores, tenham eles 3, 18, 30 ou 60 anos.

Em 2019, tem mais!!!























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Imagens - Acervo Pessoal

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