Irmãos Colimério: o futuro do basquete brasileiro em plena evolução - (Léo)
Sim, mesmo com tanta falta de respeito com o basquete em nosso país, ainda produzimos talentos. A prova disso está em um menino de 17 anos e 1,96 m, que desde agosto de 2017 está disputando torneios do high school nos Estados Unidos.
Em uma série em dois artigos, vamos conhecer os irmãos Colimério: Leonardo e Lucas. Os jovens fazem parte de uma esperança que não pode ser perdida; a esperança de termos um futuro próspero em um esporte que já nos deu tantas alegrias.
Leonardo Colimério, ou, apenas Léo Colimério, é natural de São José dos Campos, município do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Ao ver o irmão (Lucas Colimério) praticar a modalidade, resolveu que queria jogar basquete. Aconteceu em 2011, quando Léo tinha apenas 10 anos de idade. Desde cedo a capacidade física e técnica se destacava perante companheiros da mesma faixa etária: "Eu percebi que eu era diferente quando eu comecei a evoluir muito à frente de outros jogadores da mesma idade que eu. Isso aconteceu quando eu tinha uns 13, 14 anos". Afirmou Léo, em entrevista via telefone.
A iniciação se deu no São José Basketball, no projeto "Atleta cidadão", da prefeitura da cidade de São José dos Campos. Aos 16 anos, os primeiros convites para os Camps internacionais. Primeiro, o 'Adidas EuroCamp', realizado em Treviso, na Itália. O "acampamento" é o maior realizado fora dos Estados Unidos, e Léo foi chamado por um olheiro da companhia que patrocina o evento: "Um olheiro da ADIDAS que me viu jogar no Brasil, acreditou que seria uma boa oportunidade de conhecer e jogar lá fora."
Em outros tempos, mas nesse mesmo camp, passaram nomes como Rauzinho, Lucas Bebê e Cristiano Felício; nomes que posteriormente seriam vistos na NBA. Léo também participou de camps da NBA nas Bahamas e no Brasil.
No ano passado (2017), o menino de São José dos Campos foi convidado a atuar no High School americano, na “Wasatch Academy”, de Utah; o que Léo se referiu como a realização de um sonho: "Quando eu recebi o convite eu nem acreditei, foi um sonho realizado."
Os próximos dois anos serão fundamentais para o brasileiro. O high school representa o ensino médio do Brasil. Depois dessa fase, é a hora do College, de onde saem os novos nomes da NBA.
A NBA é o topo da carreira de qualquer atleta de basquete em todo o mundo, e Léo sabe que para chegar lá terá que trabalhar muito.
Confira agora um pouco mais do nosso bate-papo:
O início: "Eu comecei a jogar basquete com 10 anos, por incentivo do meu irmão"
Adaptação nos Estados Unidos: "No ano passado, quando eu cheguei, foi mais difícil, pela questão da língua e tudo mais. Eu levei mais ou menos uns seis meses pra estar completamente adaptado. Mas hoje está tranquilo."
Perspectiva para o futuro: "Eu tenho mais dois anos no High School, e sonho em continuar nos Estados Unidos. Eu tô treinando bem, tentando evoluir meu chute, meus defeitos dentro e fora de quadra. Daqui três anos quero chegar ao College e, quem sabe, pegar um draft da NBA. Meu sonho é jogar na NBA, acho que é o sonho de todo menino que começa a jogar basquete"
Baquete brasileiro: "O basquete do Brasil tem que evoluir bastante, eu percebi isso quando eu cheguei aqui. As crianças de seis anos já estão treinando com bola grande, com cesta grande, fazendo academia... eu acho que isso faz diferença sim, pois eles já estão trabalhando forte desde cedo. É nisso que temos que evoluir. Acho que a base precisa precisa melhorar também. Teríamos que ter mais times, pra dar mais oportunidades aos meninos que estão começando"
Basquete de São José: "O São José está em um bom caminho, está evoluindo. Acho que o grande problema está na economia da cidade. Mas temos muitos meninos de ótimo nível surgindo na base."
Inspiração: "Eu me inspiro no LeBron James e no meu irmão, eles são meus GOAT's. Mas nunca parei pra pensar qual jogador remete o meu estilo de jogo."
Que muito em breve tenhamos o prazer de ver Léo Colimério brilhando na NBA, a liga de basquete mais poderosa do mundo, que alimenta todos os dias os sonhos de milhares de jovens ao redor do planeta.
Créditos das imagens: Wasatch Academy e globoesporte.com
A iniciação se deu no São José Basketball, no projeto "Atleta cidadão", da prefeitura da cidade de São José dos Campos. Aos 16 anos, os primeiros convites para os Camps internacionais. Primeiro, o 'Adidas EuroCamp', realizado em Treviso, na Itália. O "acampamento" é o maior realizado fora dos Estados Unidos, e Léo foi chamado por um olheiro da companhia que patrocina o evento: "Um olheiro da ADIDAS que me viu jogar no Brasil, acreditou que seria uma boa oportunidade de conhecer e jogar lá fora."
Em outros tempos, mas nesse mesmo camp, passaram nomes como Rauzinho, Lucas Bebê e Cristiano Felício; nomes que posteriormente seriam vistos na NBA. Léo também participou de camps da NBA nas Bahamas e no Brasil.
No ano passado (2017), o menino de São José dos Campos foi convidado a atuar no High School americano, na “Wasatch Academy”, de Utah; o que Léo se referiu como a realização de um sonho: "Quando eu recebi o convite eu nem acreditei, foi um sonho realizado."
Os próximos dois anos serão fundamentais para o brasileiro. O high school representa o ensino médio do Brasil. Depois dessa fase, é a hora do College, de onde saem os novos nomes da NBA.
A NBA é o topo da carreira de qualquer atleta de basquete em todo o mundo, e Léo sabe que para chegar lá terá que trabalhar muito.
Confira agora um pouco mais do nosso bate-papo:
O início: "Eu comecei a jogar basquete com 10 anos, por incentivo do meu irmão"
Adaptação nos Estados Unidos: "No ano passado, quando eu cheguei, foi mais difícil, pela questão da língua e tudo mais. Eu levei mais ou menos uns seis meses pra estar completamente adaptado. Mas hoje está tranquilo."
Perspectiva para o futuro: "Eu tenho mais dois anos no High School, e sonho em continuar nos Estados Unidos. Eu tô treinando bem, tentando evoluir meu chute, meus defeitos dentro e fora de quadra. Daqui três anos quero chegar ao College e, quem sabe, pegar um draft da NBA. Meu sonho é jogar na NBA, acho que é o sonho de todo menino que começa a jogar basquete"
Baquete brasileiro: "O basquete do Brasil tem que evoluir bastante, eu percebi isso quando eu cheguei aqui. As crianças de seis anos já estão treinando com bola grande, com cesta grande, fazendo academia... eu acho que isso faz diferença sim, pois eles já estão trabalhando forte desde cedo. É nisso que temos que evoluir. Acho que a base precisa precisa melhorar também. Teríamos que ter mais times, pra dar mais oportunidades aos meninos que estão começando"
Basquete de São José: "O São José está em um bom caminho, está evoluindo. Acho que o grande problema está na economia da cidade. Mas temos muitos meninos de ótimo nível surgindo na base."
Inspiração: "Eu me inspiro no LeBron James e no meu irmão, eles são meus GOAT's. Mas nunca parei pra pensar qual jogador remete o meu estilo de jogo."
Que muito em breve tenhamos o prazer de ver Léo Colimério brilhando na NBA, a liga de basquete mais poderosa do mundo, que alimenta todos os dias os sonhos de milhares de jovens ao redor do planeta.
Créditos das imagens: Wasatch Academy e globoesporte.com
Fico impressionado como o Brasil tem o potencial de produzir inúmeros talentos em múltiplas modalidades esportivas. Muito bacana essa entrevista!
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