elclasico-removebg-preview

News

Tão perto de golear, tão perto de empatar







Antes da partida, a TV mostra imagens da seleção dentro do ônibus, feitas por Neymar, no caminho para o estádio, com os jogadores cantando e tocando samba. Tudo registrado e publicado, pelo celular, é claro. Mídia instantânea que provoca a necessidade se soprar para os quatro ventos tudo que se faz.
Quando chegam ao estádio, começam os rituais, as superstições. Alguns ficam excitados, falam muito, enquanto outros preferem o silêncio. Tudo faz parte da magia, os ingredientes são secretos.


Começa a partida. No primeiro tempo, o Brasil foi lento e fraco. Criou uma única chance de gol. Pela direita, Willian não estava bem, e Fagner não passava para receber a bola.

Neymar driblava muito, caía muito, reclamava muito e jogava pouco. Paulinho estava apagado, e Gabriel Jesus, perdido entre os zagueiros. A Costa Rica marcava com uma linha de cinco atrás, outra de quatro e ainda criou uma boa chance em um contra-ataque.

No segundo tempo, o Brasil atuou muito bem. Criou inúmeras chances, desde o início, antes mesmo das substituições. As chances foram tantas que era quase impossível o Brasil não ganhar. As bolas sempre paravam no "não confiável" goleiro Navas. As mudanças foram boas, mas Paulinho saiu depois de fazer duas eficientes jogadas, que quase resultaram em gols. Firmino teve participação importante no primeiro gol. Douglas Costa jogou bem, causou “tumulto” no lado direto, ao menos foi melhor que Willian. Nos acréscimos, a seleção marcou duas vezes. Ufa! Que sufoco! Por muito pouco, o Brasil dependeria da vitória contra a Sérvia.

Coutinho foi, novamente, o destaque da equipe. Além de fazer um gol, jogou bem, de uma intermediária à outra, durante toda a partida, sem se cansar. Essa evolução aumenta muito a eficiência dele e da equipe.

Neymar, nitidamente não está bem. teve bons e maus momentos. Foi apenas o seu quarto jogo após a cirurgia no pé. É natural que ele ainda esteja fora de forma. O que preocupa é se ele terá tempo de chegar ao auge. 

O Brasil esteve muito perto de golear a fraca Costa Rica, mas também de empatar. Isso é preocupante, não estamos jogando bem. Mas quem está jogando bem, nesta copa tão marcada pelo equilíbrio e solidez defensiva das “zebras”?


2 comentários:

  1. Anônimo11:57

    O que preocupa é que a seleção não joga bem durante o jogo todo e só conseguiu ganhar no famoso abafa. Cinco jogadores agredindo a defesa da costa rica no tudo ou nada, se fosse contra uma seleção mais estruturada poderia não ter sido efetivo e ainda teria boas chances de perder em um contra ataque. A seleção precisa de mudanças, paulinho, william e gabriel jesus hoje estão rendendo abaixo do esperado.

    ResponderExcluir