Muita calma nesta hora
Muita calma nesta hora.
Esta é a primeira observação que eu faço sobre o empate da seleção canarinho
penta campeã do mundo. A segunda observação seria algo óbvio, mas como diria a
famosa frase que vem da medicina: “O óbvio precisa ser dito”. Havia um
adversário do outro lado. Algo óbvio, mas que no Brasil costuma ser desprezado.
Empatamos ou perdemos sempre para nós mesmos, nunca há mérito do adversário.
A Suíça tem
base consolidada, estudou o Brasil, adaptou-se ao adversário, uma equipe com entrosamento
e jogadores interessantes como os laterais Lichtsteiner e Rodríguez, o
meio-campista Xhaka e Shaqiri, que criou problemas para Marcelo, Casemiro e
Miranda com sua movimentação. Tiveram um ótimo desempenho e, aproveitaram os
erros brasileiros.
Equívocos
técnicos acontecerem, principalmente de Neymar, extremamente egoísta. Mas, copa do mundo é assim, é preciso adaptar-se
a cada jogo. Erros provocados nitidamente por ansiedade, excesso de vontade em ser
herói, pressão pela vitória; o que é Inevitável e compreensivo, depois do vexame
do 7 a 1 em solo pátrio, mesmo com a transformação sob o comando de Tite. A
Copa do mundo muda os parâmetros e a seleção sentiu. Mesmo com um bom começo de
jogo, mesmo com um volume de jogo interessante e o lado esquerdo forte
ofensivamente, não foi suficiente para vencer a estratégica equilibrada equipe da
Suíça.
Aqueles que, menosprezam
a Suíça, gostariam de viajar no túnel do tempo e relembrar a polêmica estreia
do Brasil na copa de 2002 contra Turqua; em que criticamos a vitória sofrida e
não merecida da seleção Brasileira diante de uma equipe sem a menor tradição no
futebol. A mesma equipe sem tradição que acabou em terceiro lugar na copa do
mundo de 2002.
É copa do mundo, não tem
jogo fácil.
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