elclasico-removebg-preview

News

Neymar não é o craque que todos nós pensamos





Na semana passada, pela Liga dos Campeões da Europa, sem VAR, um atraso, Cristiano Ronaldo foi expulso injustamente. Pela Libertadores, por causa do uso excessivo e equivocado do VAR, Dedé foi expulso. Um erro grotesco, absurdo. O problema não é o VAR. É a incompetência humana.


Grêmio e Palmeiras estão praticamente classificados para a próxima fase. O Cruzeiro ficou em situação difícil, ainda com razoáveis chances. O Palmeiras atuou bem contra o Colo-Colo. Quando perdia a bola, marcava com muitos jogadores em seu campo e contra-atacava com habilidade e velocidade. Willian, do Palmeiras, é muito melhor do que era no Cruzeiro e no Corinthians. Falta ao Palmeiras, com Felipão, uma vitória na Copa do Brasil ou na Libertadores, contra um adversário do mesmo nível (Cruzeiro, Grêmio, Flamengo, Boca ou River).

Estava ansioso para ver o PSG, com Neymar, após a Copa, já que o campeonato Francês não é transmitido por TVs brasileiras.

O PSG, na derrota para o Liverpool, mostrou um futebol pior que o do ano passado. Marquinhos atuou de volante-zagueiro. Não foi uma coisa nem outra. Di Maria não é um organizador, meio-campista. Atua melhor pelo lado, para driblar, cruzar e finalizar. Neymar jogou como na seleção, da esquerda para o centro, e não como um meia centralizado, como diziam que tinha passado a jogar no PSG.

Neymar teve atuação apagada. Além de erros técnicos, quando dominava a bola, era desarmado por uns três jogadores do Liverpool, que chegavam juntos.

Receio que Neymar perdeu a responsabilidade técnica depois da saída do Barcelona, os motivos são vários, mas o principal deles é o excesso de liberdade, o que lhe permite se afundar em jogadas egoístas; bem diferente de quando atuava pelo Barcelona, onde a orquestra seguia um ritual padronizado.

Neymar comete um grande equívoco, ao acreditar que suas quedas exageradas sejam consequência de marcação de faltas violentas, e não do seu comportamento teatral. Isso começou na adolescência, uma maneira divertida de enganar os outros, que não foi corrigida. Tornou-se um hábito crônico, uma repetição instintiva, ridícula, sem controle.

Neymar precisa abandonar essa postura, sem deixar de ser agressivo e criativo, o que fez dele um craque. Porém, precisa ter mais responsabilidade nas escolhas das jogadas, comportamento tático, e mudança de perfil. Hoje, os tempos são outros Neymar, o Tic-tac para você não é mais do Barcelona, é do tempo que está passando...

Créditos da imagem: Site Besoccer.com

Nenhum comentário