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Honestamente, um colecionador; talvez, um acumulador



Honestamente, nunca pensei que fosse dar certo.
Por mais umas destas ironias que o destino gosta de nos pregar, o seu telefone chegou às minhas mãos. Na mesma hora, adicionei e tive a certeza que aquele número do “whattsapp” era da pessoa que eu imaginava.
Mandei até “cartinha” como se a gente ainda vivesse na época do “Xou da Xuxa”.

Esperei alguns dias.
Honestamente, tive que controlar a ansiedade, enquanto assistia aos canais da ESPN Brasil.
Era preciso ter uma deixa para mandar aquele famoso “Oi, sumido, tudo bem?”
Dentro do nosso cronograma da Série “Colecionadores”, estava prevista a entrevista com Cássio Júnio Nunes dos Santos na última segunda-feira sobre cards da NFL. Foi a nossa deixa. Talvez, desse certo.


Honestamente, achei que ele jamais responderia aquela mensagem, mas respondeu. Aceitou nosso convite, mandei as perguntas e ele as respondeu em dois áudios.
Nosso colecionador foi o setorista responsável pela Alemanha na Copa do Mundo de 2014. Talvez por isso parte dos 7x1 seja sua culpa; a outra parte é da Camilla e minha, que não estávamos no Mineirão naquele fatídico dia; e a última do Luis Felipe Scolari que não foi Felipão. 
Torcedor do Bufallo Bills, talvez por ter assistido às mesmas finais que eu vi nos anos 90.
Torcedor do Chicago Bulls, talvez porque tenha sido o melhor e maior time que ele tenha visto jogar quando adolescente.
É jornalista esportivo, daqueles que trabalham de forma ética e honesta, talvez por ter aprendido isso durante toda sua vida e por amar Esportes.
Nosso entrevistado de hoje coleciona cards da NBA, talvez por ter jogado basquete nas categorias de base lá em Campinas.
De forma honesta, falamos com Gustavo Hofman Neto sobre sua coleção, talvez por uma destas ironias do destino.

Conheça mais sua coleção em @cardsnba.

Confira na íntegra nossa conversa com Gustavo Hofman (@gustavohofman) abaixo:

1 – Fale um pouco sobre sua coleção de cards da NBA.
“Eu comecei a colecionar na época que  jogava basquete na base, então minha coleção foi - basicamente - dos onze aos meus dezoito anos. Foi quando eu parei de jogar na base, no meu primeiro ano de juvenil, depois eu voltei a jogar no adulto (amador), mas minha coleção durou mesmo durante toda a minha adolescência. E eu comecei por conta própria, pela paixão que eu tinha por basquete, né... então... o início foi por conta disso.
Quanto cards eu tenho? É uma ótima pergunta. Até hoje eu não parei para contar. Eu tenho três pastas daquelas clássicas, grandes, cheia de cards... e até hoje eu não parei para contar. Preciso fazer isso um dia”!


2 - Tem outras coleções?
“Eu não sou muito colecionador... (ou melhor) de cards... eu sou, isso é fato, lógico! Tenho meus bonequinhos de NBA também. Mas eu gosto mesmo é de guardar as coisas. Acho que eu sou mais um acumulador do que um colecionador.
Mas uma outra coleção que eu tenho ainda, que eu não junto mais nada, mas que foi algo que eu herdei da minha mãe, é uma coleção de chaveiros, que minha mãe teve por toda vida, guardou para mim, eu aumentei um pouquinho, e agora o dia que meu filho ou minha filha se interessar, eu passo para eles”.




3 – Qual o item mais valioso da sua coleção?
“Os itens mais valiosos para mim são os cards do Michael Jordan. Acho que... todos os do Michel Jordan são os mais valiosos para mim. Tem até um que eu acho  bem diferente, que nem é um card da NBA. É um card que veio, numa época, vinha junto na caixa de Sucrilhos... então é do Space Jam, então um card do Michael Jordan no Space Jam... de caixa de sucrilhos, sabe? Eu gosto pra caramba desse porque ele é super alternativo”.

4 – Existe algo em especial que gostaria de ter em sua coleção?
“O que eu gostaria de ter hoje na minha coleção são os cards mais atuais. Então, por exemplo: como eu disse, eu parei de colecionar quando eu tinha 18 anos – mais ou menos, 17 para 18 anos... eu sou de 1981. Então, eu tenho um card do LeBron James, só! Os cards dos jogadores atuais, eu não tenho. Só para dar um exemplo. Nos últimos anos, de vez em quando eu até compro alguma coisinha, mas não é a mesma coisa da época que eu colecionava para valer. Então eu sinto falta hoje em dia na minha coleção, dos caras atuais, dos melhores jogadores atuais da liga”.


5 – Qual a maior loucura que você já fez para conseguir algo para sua coleção?
“Loucura? Assim, na época de adolescência a gente trocava muito, né, eu e meus amigos. Aí sei lá, trocar dez cards por um, quando achava alguma especial. Hoje em dia eu até busco alguma coisa no Mercado Livre, por exemplo, se eu acho alguma coisa legal. Mas não pago nada alto, não. Então mais mesmo na época de adolescência as trocas que a gente fazia”.



6 - Defina em uma frase o que é ser colecionador.
“Acho que ser colecionador é... guardar itens... que te fazem bem, guardar coisas que te fazem bem, que te ajudam a lembrar dos bons momentos da sua vida. Então, o basquete é minha vida. E os cards da NBA me lembram muito a minha adolescência, minha loucura pela NBA quando era moleque, quando eu estava começando a jogar basquete, e que hoje virou até profissão, trabalho, apresento programas de basquete na ESPN. Então, ser colecionador é guardar itens que te fazem bem, que te trazem boas lembranças”.



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Imagens - Acervo Pessoal








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