Honestamente, um colecionador; talvez, um acumulador
Honestamente, nunca pensei que fosse dar certo.
Por mais umas destas ironias que o destino
gosta de nos pregar, o seu telefone chegou às minhas mãos. Na mesma hora,
adicionei e tive a certeza que aquele número do “whattsapp” era da pessoa
que eu imaginava.
Mandei até “cartinha” como se a gente ainda vivesse
na época do “Xou da Xuxa”.
Honestamente, tive que controlar a ansiedade,
enquanto assistia aos canais da ESPN Brasil.
Era preciso ter uma deixa para mandar aquele
famoso “Oi, sumido, tudo bem?”
Dentro do nosso cronograma da Série “Colecionadores”, estava prevista a
entrevista com Cássio Júnio Nunes dos Santos na última segunda-feira sobre cards
da NFL. Foi a nossa deixa. Talvez, desse certo.
Honestamente, achei que ele jamais responderia aquela mensagem, mas respondeu. Aceitou nosso convite, mandei as perguntas e ele as respondeu em dois áudios.
Torcedor do Bufallo Bills, talvez por ter
assistido às mesmas finais que eu vi nos anos 90.
Torcedor do Chicago Bulls, talvez porque tenha
sido o melhor e maior time que ele tenha visto jogar quando adolescente.
É jornalista esportivo, daqueles que trabalham
de forma ética e honesta, talvez por ter aprendido isso durante toda sua vida e
por amar Esportes.
Nosso entrevistado de hoje coleciona cards da
NBA, talvez por ter jogado basquete nas categorias de base lá em Campinas.
De forma honesta, falamos com Gustavo Hofman Neto sobre sua coleção, talvez por uma destas ironias do destino.
Conheça mais sua coleção em @cardsnba.
“Eu
comecei a colecionar na época que jogava
basquete na base, então minha coleção foi - basicamente - dos onze aos meus
dezoito anos. Foi quando eu parei de jogar na base, no meu primeiro ano de
juvenil, depois eu voltei a jogar no adulto (amador), mas minha coleção durou
mesmo durante toda a minha adolescência. E eu comecei por conta própria, pela
paixão que eu tinha por basquete, né... então... o início foi por conta disso.
Quanto
cards eu tenho? É uma ótima pergunta. Até hoje eu não parei para contar. Eu
tenho três pastas daquelas clássicas, grandes, cheia de cards... e até hoje eu
não parei para contar. Preciso fazer isso um dia”!
“Eu não
sou muito colecionador... (ou melhor) de cards... eu sou, isso é fato, lógico!
Tenho meus bonequinhos de NBA também. Mas eu gosto mesmo é de guardar as
coisas. Acho que eu sou mais um acumulador do que um colecionador.
Mas uma
outra coleção que eu tenho ainda, que eu não junto mais nada, mas que foi algo
que eu herdei da minha mãe, é uma coleção de chaveiros, que minha mãe teve por
toda vida, guardou para mim, eu aumentei um pouquinho, e agora o dia que meu
filho ou minha filha se interessar, eu passo para eles”.
4 – Existe algo em especial que gostaria de ter em sua coleção?
“O que eu
gostaria de ter hoje na minha coleção são os cards mais atuais. Então, por
exemplo: como eu disse, eu parei de colecionar quando eu tinha 18 anos – mais
ou menos, 17 para 18 anos... eu sou de 1981. Então, eu tenho um card do LeBron
James, só! Os cards dos jogadores atuais, eu não tenho. Só para dar um exemplo.
Nos últimos anos, de vez em quando eu até compro alguma coisinha, mas não é a
mesma coisa da época que eu colecionava para valer. Então eu sinto falta hoje
em dia na minha coleção, dos caras atuais, dos melhores jogadores atuais da
liga”.
5 – Qual
a maior loucura que você já fez para conseguir algo para sua coleção?
“Loucura?
Assim, na época de adolescência a gente trocava muito, né, eu e meus amigos. Aí
sei lá, trocar dez cards por um, quando achava alguma especial. Hoje em dia eu
até busco alguma coisa no Mercado Livre, por exemplo, se eu acho alguma coisa
legal. Mas não pago nada alto, não. Então mais mesmo na época de adolescência
as trocas que a gente fazia”.
6 - Defina em uma frase o que é ser colecionador.
6 - Defina em uma frase o que é ser colecionador.
“Acho que
ser colecionador é... guardar itens... que te fazem bem, guardar coisas que te
fazem bem, que te ajudam a lembrar dos bons momentos da sua vida. Então, o
basquete é minha vida. E os cards da NBA me lembram muito a minha adolescência,
minha loucura pela NBA quando era moleque, quando eu estava começando a jogar
basquete, e que hoje virou até profissão, trabalho, apresento programas de
basquete na ESPN. Então, ser colecionador é guardar itens que te fazem bem, que
te trazem boas lembranças”.
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