Primeiro de Outubro, Dia Internacional da Música
Primeiro de outubro foi escolhido o Dia
Internacional da Música como forma de homenagem à arte que mais une as pessoas. Por
isso, não foi por acaso que eu escolhi o colecionador Rodolfo Fabichak Amatuzzi
como nosso entrevistado do dia.
Dono de 112 camisas de basquete, nosso amigo
foca aquelas do Los Angeles Lakers e Ligas paralelas de Basquete como NBB, Liga
A (Argentina), Campeonato Europeu de Clubes e de Seleções.
Além disso, cultiva um acervo de discos de
vinil, fazendo que finalmente as duas artes (Música e Esportes) se unam em
torno de suas coleções:
“Sempre gostei de Underground e são músicas que não
tocam nas rádios. Perdia muitos arquivos em mp3 na época e vai saber até quando
boa parte desses materiais estarão online, além de ter muitos discos que não
existe na internet hoje. Por isso, comecei a colecionar vinis e hoje possuo
aproximadamente 2.500 discos”.
Torcedor dos Los Angeles Lakers, teve como
primeira camisa da sua coleção a “8” do Kobe Bryant em 2004. “E quanto aos discos?”,
pergunto. Rodolfo nos responde: “Rasta Knast - Friede, Freude, Untergang”, eu finjo
saber de quem ele está me falando, mas ressalta: “Meu foco na música são os discos de vinil das bandas
brasileiras de rock, rap e reggae, de preferência da cultura Underground”,
melhorando um pouco a minha cara de interrogação.
Uma noite, viu um tal de Tarsis na ESPN,
conheceu o grupo “NBA Authentics” no Facebook e passou a “olhar com outros olhos”
para aquelas “jerseys” diferentes que poucos tinham. “Depois disso, eu conheci o Nelson Salema que me
arrumava umas camisas diferentes e resolvi focar mais as camisas da coleção,
também ajudou muito uma loja em São Paulo chamada Sport Bras que liquidou
muitas camisas da linha retired da Adidas”.
Embora sua mãe ache que sejam simples pedaços
de pano, as “jerseys” tem um espaço especial na sua casa:
“Uma coisa
que aprendi na minha vida é que coleções sempre serão infinitas e nunca estamos
contentes com o que temos. Sempre queremos mais. Para mim mãe, são pedaços de
pano, mas só eu sei a felicidade que é conseguir um item mais raro. Quase
ninguém reconhece a maioria dessas ligas alternativas, mas, se o basquete já
enfrenta dificuldades de ser divulgado em redes sociais (TV, sites e etc),
temos de lembrar que o basquete vai além da NBA. Então, do mesmo jeito que
gosto da minha authentic do Kobe pela Seleção dos Estados Unidos, sinto
idêntico prazer, quando eu consigo uma regata de um clube do Uruguai”.
Assim, Rodolfo, dia a dia, vai mesclando sua
paixão pelo basquete e pela música em torno das suas coleções, enquanto sua mãe
não se cansa de perguntar: “Que filho (ou monstro) eu criei??!!”
Veja
mais trechos de nossa entrevista com Rodolfo:
- Para quais times torce?
- Acompanha NFL, NBA, NHL ou
MLB?
- Quais são seus discos preferidos?
“Attaque 77 dulce navidad, Rasta Knast Die Katze Beißt
In Draht, Dead Fish Sonho Médio, Colera Deixe a Terra em paz, Sepultura Split
Overdose (primeiro disco do Sepultura) Facção Central versos sangrentos”.
-
Existe algum vinil que ainda falta na sua coleção?
“Ainda me falta o Little Quail como punk nacional, Rap
o primeiro do RZO, Xis e os dois primeiros do Racionais de metal. Me faltam
algumas coisas dos anos 80”.
- Quais as maiores loucuras que você já fez como
colecionador?
“Na música, gastar metade do 13º salário numa feira de
disco. Com minhas regatas, eu recebi a indicação de um amigo de um amigo que
mora fora... peguei os dados dele, abri uma conta no Mercado Livre da Argentina
e comprei 30 camisas a alto custo, mandei a encomenda para a casa desse
desconhecido e somente fui buscar meses depois”.
- Tem outras coleções?
“Álbuns da NBA e
Action Figures de jogadores do Lakers”.
- Defina em uma frase o
que é ser colecionador.
“Ser
colecionador é guardar a história de algo que você gosta”.
– Existe algum canal de
divulgação de sua coleção?
“No Instagram,
@jerseybasquete e no Facebook procure por Rodolfo Amatuzzi”.
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Imagens - Acervo Pessoal
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